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Dançar faz bem para a saúde física e mental

Escrito por: Fernanda Ortiz

Muito mais do que simplesmente diversão, a dança é uma atividade física que estimula o corpo, trabalha a coordenação motora, fortalece a musculatura e auxilia no emagrecimento. Além disso, protege as articulações e melhora a postura, a flexibilidade e a oxigenação do cérebro. Cada vez mais associada a um estilo de vida saudável, movimentar o corpo com harmonia beneficia a saúde física e faz bem para a saúde mental. Isso porque, a dança libera hormônios diretamente ligados ao bem-estar, como a serotonina e ocitocina, que ajudam a combater a depressão, diminuem a ansiedade e elevam a autoestima.

Apontada como promotora de qualidade e estilo de vida saudável, a dança também pode amenizar os problemas decorrentes do processo de envelhecimento e ajudar no emagrecimento. “Como atividade física, a dança é uma ferramenta muito eficaz para quem deseja perder peso de forma divertida e estimulante”, comenta o especialista em Educação Física Washington de Souza, professor da Unidade Básica de Saúde Jardim Comercial – gerenciada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM) em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Como a dança envolve movimentos do corpo inteiro, também ajuda a fortalecer e tonificar os músculos, eleva a frequência cardíaca e, consequentemente, atua na queima de gordura.

De acordo com o especialista, dançar estimula habilidades psicomotoras ao trabalhar atenção, concentração, lateralidade, consciência corporal, coordenação, equilíbrio e ritmo. “Através da dança é possível diminuir a rigidez e o encurtamento muscular, obter ganho na amplitude dos movimentos, melhorar o condicionamento físico, a postura, a flexibilidade e a mobilidade das articulações”, ressalta. Além disso, a atividade é um ótimo exercício para ativar as habilidades cognitivas. Ao demandar decorar passos e sequências de coreografias, a dança contribui para o desenvolvimento do hipocampo. Essa região cognitiva é responsável pelas funções de aprendizagem, memorização e visão espacial.

Saúde mental

Além dos evidentes benefícios físicos, a dança também exerce impactos positivos na saúde mental. A atividade possibilita o aumento dos níveis de endorfina, serotonina e dopamina no organismo, neurotransmissores associados a sentimentos de bem-estar, prazer e felicidade. “A dança proporciona uma desconexão das preocupações do dia a dia para se concentrar no presente momento. Isso, sem dúvida, ajuda a acalmar a mente e a melhorar a regulação emocional, fornecendo uma saída saudável para o estresse e a ansiedade”, destaca o professor. Ao expressar emoções de uma maneira criativa e não verbal, a dança pode, portanto, ser terapêutica e libertadora uma vez que melhora a autoconfiança e a motivação, além de facilitar a socialização e a autoestima.

Encontre seu ritmo

A diversidade de estilos pode ser um desafio para quem deseja praticar dança. Por isso, o professor observa que, ao escolher um ritmo, é importante considerar as preferências pessoais, os objetivos de condicionamento físico e o nível de habilidade. Entre as muitas opções estão aquelas com foco aeróbico, a exemplo da zumba e dança de salão. Já os ritmos que exigem amplitudes variadas, foco, consciência corporal e flexibilidade são o ballet, jazz e a dança contemporânea. Entre as opções com movimentos fluidos estão dança do ventre ou danças africanas. Entretanto, para conquistar todos os benefícios associados a tais atividades – independentemente do estilo escolhido – é preciso ter constância.

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