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Salada pré-higienizada pode conter microrganismos

Escrito por: Elessandra Asevedo

A demanda global por vegetais minimamente processados tem crescido nos últimos anos, impulsionada pelas mudanças no estilo de vida da população por proporcionar comodidade para consumidores e empresas alimentícias. Antes de chegar até a mesa do consumidor, esses vegetais frescos passam por diversas etapas de processamento para se tornarem aptos para o consumo imediato, incluindo a lavagem e desinfecção, que desempenha um papel importante na redução da carga microbiana e na eliminação de patógenos.

No entanto, práticas de higiene inadequadas podem comprometer a qualidade microbiológica e a segurança desses produtos, representando riscos potenciais para a saúde do consumidor. O estudo ‘Minimally processed vegetables in Brazil: an overview of marketing, processing, and microbiological aspects’, realizado por pesquisadores de diferentes instituições públicas brasileiras, fornece uma visão geral desses vegetais minimamente processados com foco específico no mercado nacional.

A pesquisa mostra que esses produtos podem ter a presença de microrganismos patogênicos, entre eles Escherichia coli, Salmonella spp. e Listeria monocytogenes, com taxas de prevalência variando de 0,7% a 100%, 0,6% a 26,7% e 0,2% a 33,3%, respectivamente. Por isso, os pesquisadores destacam a importância da implementação de medidas de controle em toda a cadeia produtiva para garantir a qualidade e segurança desses produtos.

Essas medidas incluem Boas Práticas Agrícolas na produção primária e Boas Práticas de Manejo nas fases pós-colheita e processamento, com ênfase no uso de sanitizantes durante a etapa de desinfecção para eliminar patógenos microbianos e prevenir a ocorrência de contaminação cruzada.

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Escherichia coli

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