De acordo com o Ministério da Saúde, o albinismo é uma condição genética rara que atinge aproximadamente 21 mil brasileiros. A condição ocorre porque os melanócitos – células responsáveis por produzir melanina – têm um funcionamento anormal e são incapazes de pigmentar pele, pelos, cabelos e olhos. Como a melanina é responsável por conferir proteção contra os raios de sol, toda pessoa com albinismo requer atenção redobrada nos períodos mais quentes.
A falta de proteção da pele e dos olhos faz com que a pessoa albina fique mais vulnerável às consequências dos raios solares. Por exemplo, queimaduras severas, envelhecimento precoce, ceratose actínica (manchas ásperas) e câncer de pele. “E é por estas questões que um indivíduo albino necessita de acompanhamento periódico junto a um oftalmologista e a um dermatologista”, alerta o médico dermatologista Amilton Macedo.
O albinismo pode afetar ambos os sexos, assim como todas as etnias e nacionalidades. Além disso, não é contagioso, não diminui a expectativa de vida e não está associado a nenhum tipo de deficiência intelectual. Dessa forma, interfere apenas no fenótipo, ou seja, a aparência.
O tipo de albinismo mais recorrente é o oculocutâneo (OCA). Este tipo é uma alteração provocada pela ausência completa de melanina ao nascer ou pela baixa produção de melanina ao longo da vida. A população com OCA tem cabelos, pele e até a cor da íris branca, assim como problemas de visão. Como é necessário evitar a exposição ao sol, é importante suplementar vitamina D para promover o bom funcionamento do sistema imunológico e a saúde dos ossos.
Principais cuidados
- Proteção mecânica da cabeça contra os raios solares, a exemplo de chapéus, bonés, lenços e outros acessórios.
- Proteção física da pele toda por meio de roupas compridas, tanto nos braços quanto nas pernas.
- Uso diário de filtro solar de FPS 30 ou mais.
- Visita regular ao dermatologista e ao oftalmologista para avaliação de condições que podem ser invisíveis a olho nu.