A doença de Alzheimer é considerada um grave problema de saúde pública, que leva à perda progressiva das funções cognitivas e comportamentais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 55 milhões de pessoas acima de 65 anos de idade já estejam vivendo com demência, e o número deverá aumentar para 78 milhões em 2030 e para 139 milhões em 2050. E a doença de Alzheimer é a responsável por 50% a 75% de todos esses casos. Apesar dos esforços da comunidade científica, ainda não há uma solução definitiva para retardar a progressão da doença. O médico psiquiatra Lucas Mella, especialista em neuropsiquiatria geriátrica e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) – São Paulo, explica como estão as possibilidades de prevenção, diagnóstico e tratamento atuais e de que maneira os pesquisadores atuam no sentido de proteger o cérebro da destruição de células cerebrais e nervos, particularmente os responsáveis por armazenar memórias.